Ciao ragazzi!
Às vésperas de completar 1 ano de
residência na Itália parei para pensar em quais foram as maiores dificuldades
de adaptação que enfrentei até agora.
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Créditos da Imagem: Disney Pixar |
Alguns pontos são bem subjetivos como entender o funcionamento dos órgãos públicos, encontrar alimentos
semelhantes aos que conhecemos do nosso país de origem, alugar uma casa ou
comprar um carro.
Entretanto, outras situações
demandam um pouco mais de tempo e empenho para, então, nos sentirmos finalmente
adaptados e inseridos. São elas:
Língua
Estudar nunca é demais! Fato é
que por mais que chegamos aqui com anos de estudo (o que não foi meu caso, já
que estudei apenas 1 ano e meio ainda no Brasil) a fluência só se adquiri convivendo,
ouvindo e falando com nativos todos os dias. Continuar estudando é fundamental,
seja por conta ou em alguma escola. Na minha opinião (e isso é um parenteses
bem particular aqui) não basta apenas “falar”, mas o objetivo deve ser sempre
falar corretamente! Além disso, vocabulário e expressões são tão inerentes ao
dia a dia que aprendemos muita coisa sem ao menos nos dar conta. De qualquer
forma, acho que a língua é um dos pontos cruciais de adaptação, e aqui falamos
desde o convívio com os locais até se inserir no mercado de trabalho.
Clima e Estações
Mammamia!!! Talvez uma das
maiores necessidades de adaptação para quem vem de São Paulo para a Itália (ou
qualquer outro país do hemisfério norte) é atravessar as mudanças de estações
no primeiro ano. No verão passado, aqui na Lombardia onde moro, pegamos 42°C
com sensação térmica de 52°C (um tanto quanto incomum, porém foi nosso cartão
de boas-vindas aqui na Itália). Em contrapartida, tivemos 6 meses de frio,
sendo 4 deles beeem frios, com temperaturas sempre no arco de -5°C até 3°C, no
máximo. Como já contei
AQUI, buscando alternativas corretas tudo fica mais
fácil e adaptável. Mas que é difícil é! E mais: sabe aquela história que o frio
nos deixa mais mal humorados? Aconteceu muito isso comigo! Hahahaha... No
primeiro mês o frio é novidade, no segundo chega a neve com toda a empolgação para
um nativo tropical, e no terceiro mês já estamos implorando por um solzinho.
Mas ok, faz parte!